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Vacina da gripe: saiba porque ela é tão importante

13 Maio 2020
Vacina da gripe: saiba porque ela é tão importante | Oeste Saúde - Planos de Saúde

Com início no mês de março, a campanha de vacinação contra a gripe vai até o final de maio. Apesar de não existir ainda uma vacina específica para o novo coronavírus, proteger-se contra o vírus influenza é essencial, especialmente durante a pandemia de uma infecção respiratória. 

Por acreditarem que a vacina da gripe provoca sintomas da doença, muitas pessoas deixam de se imunizar. A verdade é que, em alguns casos, ela pode causar dor no local da aplicação e febre baixa. Mas não existe a mínima probabilidade do imunizante provocar a gripe em si, já que é produzido com o vírus inativado.

O objetivo da campanha é vacinar primeiramente os grupos de risco, que são compostos pelos profissionais da área da saúde e os idosos, que possuem maior risco de apresentarem complicações decorrentes do coronavírus. 

A segunda fase da campanha de vacinação tem o objetivo de imunizar pessoas com doenças crônicas (como diabetes, hipertensão e asma), professores e profissionais de segurança e salvamento. Na terceira fase, crianças com mais de seis meses e menos de 6 anos poderão receber a vacina, assim como pessoas entre 55 e 60 anos incompletos, as gestantes e puérperas, a população indígena, caminhoneiros e pessoas privadas de liberdade. 

Vale ressaltar que todas os outros indivíduos sem contraindicação, mesmo fora do público-alvo da campanha, também podem adquirir uma versão da vacina influenza na rede privada.

Por que devo me vacinar?

Ao imunizar a população contra o vírus influenza, o diagnóstico da Covid-19 torna-se mais eficaz e preciso, o que facilita a diferenciação entre a gripe e o novo vírus. Uma vez que os sintomas do coronavírus são semelhantes aos da gripe e resfriado, quando o paciente imunizado chega ao pronto atendimento com suspeitas, os profissionais da saúde poderão descartar a hipótese da gripe comum, concentrando-se na possibilidade de tratar a Covid-19. 

Também existe a possibilidade de ter as duas infecções juntas (coinfecção), uma vez que o combate a um dos vírus direciona forças para essa batalha, enfraquecendo a resposta imunológica a outros patógenos caso eles entrem no corpo ao mesmo tempo. A vacina minimiza esse risco, diminuindo as chances de complicações e morte. 

Outro ponto positivo da vacinação é a redução das hospitalizações, o que ajuda o sistema de saúde a reservar esforços para o Sars-Cov-2.

Como tomar a vacina da gripe com segurança?

Os locais de vacinação podem acabar aglomerando pessoas. Para evitar o contágio de doenças, comece utilizando máscara e mantendo distância de dois metros entre as pessoas da fila. Não cumprimente ninguém, inclusive os profissionais, com apertos de mão, beijos ou abraços. Não toque nas paredes ou em outras superfícies, e nem leve suas mãos ao rosto.

Procure locais alternativos para se vacinar, como farmácias, unidades móveis de saúde, redes de ensino e até mesmo os drive thrus, uma novidade trazida pela pandemia do coronavírus. Para as pessoas que apresentarem sintomas de uma infecção respiratória, recomenda-se ficar isolado até que os sinais passem, para depois então buscar sua dose.

Quais são as contraindicações da vacina da gripe?

A vacina está contraindicada para pessoas com história de reação alérgica grave ao imunizante contra a influenza, ou a algum de seus componentes. Também é necessário adiar a dose nos pacientes com doenças ainda sem diagnóstico, assim como nos pacientes com doenças crônicas não controladas.

Quanto tempo leva para estar imunizado?

A vacina necessita de um tempo para estimular o sistema imunológico e conseguir proteger o organismo contra o vírus da influenza. Os anticorpos formam-se cerca de 10 a 15 dias após a vacinação e duram cerca de 12 meses. Como o inverno é a época em que a disseminação da doença é maior, é preciso tomar a vacina no outono para que o organismo tenha tempo de se imunizar completamente.

Sintomas e prevenção da gripe comum

De maneira geral, a gripe se inicia com febre, seguida de dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça, coriza e tosse seca. Os sintomas vão se tornando mais evidentes com a progressão da doença e, em geral, continuam por três a cinco dias após o desaparecimento da febre. Alguns casos podem apresentar complicações graves, como pneumonia. 

Para evitar a doença ou a sua transmissão, é preciso tomar atitudes simples como aquelas contra o coronavírus: higienizar as mãos com água e sabão ou com álcool gel e evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies potencialmente contaminadas. Além disso, é sempre bom adotar um estilo de vida saudável para ter boa imunidade. E lembre-se: o melhor remédio para gripe continua sendo a prevenção.

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