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IMPOSTO DE RENDA
O chocolate é um dos doces mais amados em todo o mundo. E com a chegada da Páscoa, fica ainda mais difícil controlar a vontade de se deliciar com as receitas açucaradas típicas desta época do ano, como os ovos de páscoa. Apesar do chocolate conter propriedades antioxidantes do cacau, o consumo desenfreado pode trazer muitos prejuízos à saúde.
Além de facilitar o ganho de peso e prejudicar os casos de obesidade, comer chocolate em excesso pode trazer consequências metabólicas mais sérias. A elevada ingestão de açúcar pode levar a pessoa a desenvolver resistência insulínica, pré-diabetes e, posteriormente, diabetes. E quando chega-se ao estágio dessa doença, o açúcar que se acumula no sangue pode afetar os olhos, os rins, os nervos, o coração e os vasos sanguíneos.
Já as gorduras saturadas contidas no alimento levam ao desenvolvimento de dislipidemias. Ou seja, pode haver um aumento do LDL (o colesterol ruim), redução do HDL (o bom colesterol) e elevação dos triglicerídeos. Isso faz com que a pessoa aumente as chances de ter aterosclerose (entupimento das artérias), ataques cardíacos, AVC (acidente vascular cerebral) e outros problemas.
Devido às substâncias vasodilatadoras e o alto teor de gordura encontrados no doce, pessoas mais sensíveis podem apresentar quadros de enxaquecas, diarreia, azia, insônia, agitação e doenças cutâneas, como a acne. Em casos mais graves, os efeitos colaterais podem ser de doenças no fígado e até mesmo a formação de cálculos renais.
Consumo moderado de chocolate faz bem?
É verdade que o chocolate engorda, mas o consumo moderado pode fazer bem à saúde. O cacau, matéria-prima do chocolate, contém compostos bioativos que apresentam ação antioxidante. Como as antocianinas que inibem a liberação de espécies reativas de oxigênio, diminuem a peroxidação lipídica mediada por radicais livres e reduzem a oxidação das partículas de LDL-colesterol.
O cacau também contém catequinas, que têm efeito cardioprotetor (como redução da pressão arterial e inibição da captação de LDL-colesterol oxidado) e anti-inflamatório. Os polifenóis do cacau também têm ação estimulante e cognitiva, pela liberação de neurotransmissores.
Porém, esses benefícios são uma exclusividade das versões de chocolates com pelo menos 60% de cacau, ou seja, os amargos.
Quanto chocolate posso consumir?
Estudos e organizações de saúde dizem que o ideal é que um adulto coma entre 25g e 30g de chocolate por dia, isso para pessoas fisicamente ativas, sem problemas de saúde e que não estão preocupadas em ganhar peso.
Vale ressaltar que crianças abaixo de dois anos não devem comer doces, incluindo chocolates. Para as crianças maiores, o consumo diário não deve ultrapassar 15g. Por isso, os ovos de páscoa pequenos que vêm com um brinquedo dentro são uma opção interessante para elas.
Mas não são apenas as crianças que precisam tomar cuidado com o alimento. Quem tem sensibilidade à cafeína também deve evitá-lo. Assim como quem tem enxaqueca, já que a substância feniletilamina está presente no cacau e pode causar a dor de cabeça em algumas pessoas.
Como escolher o melhor tipo de chocolate?
Saber escolher o tipo de chocolate que não apresenta riscos para a saúde é a melhor forma de aproveitar essa delícia, especialmente na páscoa. Já comentamos anteriormente que a melhor versão do chocolate é a amarga, com 60% de cacau na composição. A massa de cacau, apresenta teobromina, relacionada à serotonina, que melhora o humor. Quando consumido com moderação, o chocolate está relacionado ao prazer.
Ao contrário do que muita gente imagina, o chocolate diet tem calorias parecidas com o tipo tradicional, ou pode ter até mais calorias, por conter mais gorduras. Por achar que é diet, o indivíduo tende a comer mais, mas a diferença de calorias é muito pequena e, às vezes, até inexistente. Por isso, fique atento aos rótulos e não se deixe enganar.
Já o chocolate branco, que não usa a massa de cacau em sua composição, é um pouco mais calórico do que o chocolate comum. Feito de manteiga de cacau, açúcar e leite, ele não reúne os antioxidantes da massa de cacau presentes nos chocolates do tipo amargo.
A importância do controle da obesidade
A obesidade é um fator de risco para inúmeras patologias como infarto agudo do miocárdio, derrames e redução da expectativa de vida. O problema já atinge metade da população adulta em todas as regiões do país com destaque para o Sul, com prevalência de 56,8% nos homens e 51,6% nas mulheres e no Sudeste, sendo 52,4% e 48,5%, respectivamente, para homens e mulheres, de acordo com dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Trabalhando para proporcionar mais saúde e qualidade de vida para as pessoas, e também frear a expansão do problema, a Oeste Saúde está lançando um novo programa de prevenção para beneficiários com IMC (índice de massa corpórea) em obesidade (acima de 35).
Os participantes do programa Oeste na Medida terão acesso gratuito a consultas com equipe multidisciplinar no Centro Médico Oeste Saúde (endocrinologista, clínico geral, nutricionista, enfermeiro e psicólogo), além de atividades físicas presenciais no clube da APEA (natação, academia, treino funcional, ginástica localizada/funcional, zumba). O programa é totalmente gratuito para beneficiários, não havendo cobrança das atividades e nem da coparticipação em consultas.
Para quem quer mais tranquilidade na hora de cuidar da sua saúde, a Oeste Saúde oferece planos de saúde que têm tudo a ver com você e que cabem no seu bolso. Para saber mais, fale com um dos nossos vendedores por meio do telefone (18) 3918-5100 ou faça uma simulação no site.