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Como o jejum pode contribuir para a longevidade?

23 Marco 2021
Como o jejum pode contribuir para a longevidade? | Oeste Saúde - Planos de Saúde

Muitas pessoas imaginam que o jejum é uma dieta arriscada de emagrecimento. Mas recentemente, pesquisadores chegaram a conclusão que jejuar regularmente pode ajudar a aumentar a nossa longevidade

A alimentação equilibrada e rica em nutrientes é fundamental para uma boa saúde. Mas ficar sem comer nada por apenas 1 ou 2 dias por semana, alimentando-se normalmente nos outros dias, também traz benefícios para a saúde. Segundo os pesquisadores, este tipo de jejum ajuda a emagrecer, diminui o risco de diabetes, Alzheimer, doenças cardíacas, demência, protege contra vários tipos de câncer e melhora a qualidade de vida do indivíduo.

O hábito de fazer jejum é uma prática recorrente em várias religiões. Algumas delas recomendam em alguns dias específicos do ano (para os cristãos, a sexta-feira santa e a quarta-feira de cinzas são exemplos), enquanto outras sugerem que faça parte do estilo de vida. Mas, quais são os reais benefícios do jejum

 

Como o jejum age no corpo humano?

Deixar de comer durante 14 a 18 horas desafia o organismo a criar mecanismos para se proteger, pois entende a falta de alimento como situação de risco. A síntese de hormônios eleva os índices de GH, estimula o glucagon, melhora as funções da tireóide e eleva a síntese de testosterona. Ou seja, o reflexo do jejum é a otimização do metabolismo por uma questão de sobrevivência.

A privação de alimentos de forma controlada pode ativar mecanismos de autodefesa das células que garantem a elas maior vida, o que se traduz em benefícios para todo nosso organismo. Isso ocorre por causa da autofagia, um importante mecanismo de autolimpeza que existe em todas as células de nosso corpo. 

A redução da autofagia leva ao acúmulo de componentes danificados, o que está associado à morte das células e ao desenvolvimento de doenças. Assim, manter o mecanismo ativo seria uma forma de prevenir problemas futuros. A autofagia é ativada quando a célula está em situações de estresse, como deixar de se alimentar. 

Para sobreviver, a célula passa a “comer” partes internas, degradando tudo o que tem de ruim. Quanto mais o mecanismo funciona, maior a faxina interna. Se a privação de nutrientes for muito longa, os efeitos passam a ser negativos. Nesse caso, as células poderiam começar a degradar componentes bons, que funcionam. 

Quando começamos a comer melhor, a consequência é sentir menos fome. Quanto menos fome você sente, mais fácil se torna lidar com a sensação de corrosão interna causada pela fome. Por isso, os benefícios do jejum são ainda mais acentuados quando a pessoa já adotou melhores hábitos alimentares. 

 

Como é feito o jejum?

O famoso jejum intermitente não é exatamente uma abstinência total de alimentos, mas uma dieta ocasional e hiper-restritiva que incorpora momentos de jejum absoluto. Ainda que o método pareça arriscado, muitas pessoas podem já ter empregado esse padrão alimentar de forma involuntária – em uma semana corrida no trabalho, por exemplo, quando saem de casa sem tomar o café da manhã e acabam pulando também o almoço.

Nos dias de jejum prolongado, é permitido tomar água e comer alguns legumes, mas nada mais que isto. Já nos dias que se seguem, é permitido comer de tudo, mas com moderação, evitando os doces, gorduras e alimentos processados, para obter os resultados esperados.

Durante o jejum, seria importante manter o consumo de água e de sais, para não provocar aumento da pressão arterial ou desidratação. Um soro pode cumprir essa função.

 

Qualquer pessoa pode jejuar?

O jejum só pode ser feito por pessoas saudáveis. Cada organismo conta com suas próprias particularidades, por isso, a prática não é recomendada sem orientação de um profissional da saúde. 

 

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